sexta-feira, 10 de abril de 2009

Liberalização das drogas...sim ou não...


Nas últimas décadas a “droga” tem vindo a difundir-se nas sociedades contemporâneas com um enorme cortejo de prejuízos sociais e individuais. O negócio da “droga” tornou-se num dos mais rentáveis domínios da actividade económica, mobilizando grandes interesses internacionais, tanto ao nível da produção como da comercialização.
O alastramento internacional do fenómeno provocou por todo o mundo uma onda de preocupações e esforços no sentido de refrear quer o tráfico quer o consumo de “droga”, empenhando-se particularmente os governos nesse combate.
As Nações Unidas firmaram uma convenção contra o tráfico ilícito de estupefacientes e substâncias psicotrópicas, em 1988, o mesmo fazendo o Conselho da Europa em Novembro de 1991, visando o tráfico da droga. Apesar desta multiplicidade de esforços, alguns dos quais nem sempre sinceros e consequentes, a “droga” não desapareceu das sociedades, antes continua a constituir um dos maiores flagelos sociais do nosso tempo. Em Portugal, o fenómeno conheceu, tal como no resto do Mundo, um preocupante desenvolvimento, desde os primeiros anos de 70, atingindo expressões por vezes dramáticas, mobilizando-se por isso energias e recursos para o combater, tanto ao nível do tráfico ilegal e clandestino, como ao nível do consumo proibido e punido por lei.
Nos últimos tempos, têm começado a surgir na sociedade portuguesa, tal como aliás noutros países, opiniões que põem em causa a eficácia e o mérito das estratégias adoptadas para debelar o fenómeno, e esboçam, alternativamente, a defesa de uma mudança de atitudes e medidas legais, para minorar os efeitos perversos da difusão da “droga”. Entre elas, algumas vozes chegam mesmo a preconizar a liberalização do tráfico e do consumo da “droga”, como forma de melhor controlar o fenómeno nas suas manifestações, e melhor o atacar nas suas causas e efeitos nocivos.

Concorda com a despenalização do consumo de drogas "leves"? Para que fins?



5 comentários:

Lili disse...

Eu não concordo com a despenalização do consumo de drogas leves, porque de seguida pensar-se-ia na despenalização das restantes drogas e isso levaria ao flagêlo total.
Eu sou da opinião que deveria haver mais informação sobre o assunto, levando as pessoas a perceber as consequências que o consumo de drogas pode trazer para a vida e para a saúde das pessoas, para não falar que deveria haver uma fiscalização mais apertada sobre o consumo e mais importante sobre o tráfico.

jamadocastro@gmail.com disse...

Não concordo com a despenalização do consumo de drogas leves, porque para mim isso é um passo para que as drogas sejam todas livres.
O que eu penso é que deveria haver mais informação sobre os malefícios que as drogas fazem á saúde.
E também todos nós sabemos que é uma vontade política não acabar com as drogas porque envolve muitos milhões de euros, todos sabem a onde é plantada a onde é vendida

estrelalunar disse...

Não concordo com a despenalização , porque a droga não nos dá nada de bom pelo contrário só provoca dor, sofrimento, solidão, doenças como a sida e hepatites etc. Por isso e para podermos defender quem cai nessa armadilha difícil de livrar--se dela . Devemos de mostrar aos jovens pessoas que passaram por esse trauma e contar-lhes como foi a sua vida nesse pesadelo que por vezes leva ao roubo, aos maus tratos de familiares para conseguirem dinheiro para a sua dose.Por isto e muito mais: Eu NÃO SOU A FAVOR DA DESPENALIZAÇÃO DE DROGAS LEVES OU NÃO.

david disse...

Eu até concordo com a legalizaçao das drogas leves,mas , realmente os meus colegas referiram e bem, seria um caminho para legalizar outras drogas.
Legalizar sim,mas colocar bem a questão,para não deixar alastrar caminhos errado

Rui Costa disse...

Sou a favor da despenalização das drogas leves, mas apenas essas. Não atribuo ao simples facto de fumar um charro, em que a droga usada é o haxixe, qualquer inconveniente ou drama.
Claro que devemos assumir um autocontrole sobre as quantidades e variedades consumidas, para assim nunca ficarmos reféns dessas mesmas drogas e problemas a elas associados.